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quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Sindicatos da esquerda, organizam marcha contra... governo da esquerda!


“Estamos às vésperas de uma batalha política estratégica onde precisamos cobrar nossa fatia do bolo, daí a importância desta articulação mais ampla” (Adilson Araújo, presidente da CTB Bahia).

Conforme eu havia anunciado ontem aqui no blog Civitá Dei, CUT, CGTB, CTB, Força Sindical, NCST e UGT vão somar forças para mobilizar dezenas de milhares de pessoas até a Esplanada dos Ministérios em Brasília, no dia 6 de março, “Em defesa da cidadania, do desenvolvimento e da valorização do trabalho”.

Eles se reuniram ontem na sede nacional da Central Única dos Trabalhadores: dirigentes das seis centrais reiteraram a importância do sindicalismo brasileiro estar unificado para que retome o seu protagonismo e exerça pressão sobre o governo e o Congresso pela retomada do investimento público e em defesa da indústria nacional, fortalecendo o mercado interno e garantindo contrapartidas sociais.

Entre as bandeiras do movimento, ressaltou o líder cutista, estão:
  • A redução da jornada para 40 horas semanais – que segundo estudos do Dieese tem potencial para gerar mais de dois milhões de empregos-; 
  • Fim do Fator Previdenciário; Reforma agrária – com o assentamento de 200 mil famílias; 10% do PIB para a educação; 10% do PIB para a saúde; 
  • A regulamentação da Convenção 151 da OIT – que garante a negociação coletiva no serviço público; 
  • A ratificação da Convenção 158 – que combate a demissão imotivada - e a valorização dos trabalhadores aposentados e pensionistas.

“É necessário exigir que o governo apresse o passo na luta contra a crise e para isso vai ser preciso fazer mudanças na política macroeconômica, que tem se revelado um grave obstáculo à valorização do trabalho”, defendeu o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, Wagner Gomes, para quem “é hora do país iniciar um novo rumo, em direção a um projeto de desenvolvimento duradouro, que privilegie a produção, a geração de empregos e não a especulação”. 

Em resumo: É a briga política da esquerda que não está no poder, com a esquerda que está com o poder em busca da sua fatia do bolo!

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