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segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Não seja um analfabeto político!


“O pior analfabeto é o analfabeto político. Não lê, não ouve e nem participa dos acontecimentos políticos. Não sabe que o custo de vida, o preço dos alimentos, do aluguel, do sapato dependem das decisões políticas” (Bertold Bretch)

Quando começa uma campanha eleitoral, a maioria da população já se prepara para mais uma disputa entre os principais candidatos e para as “alfinetadas” dos candidatos menores que desejam ganhar alguns votos dos grandes com sua língua afiada e seus discursos ácidos. E ai o cidadão começa a se perguntar: Mas de que lado eu irei ficar?

E se durante a eleição vemos uma crescente invasão de cartazes, santinhos e faixas em nossas ruas, também ouvimos frases dizendo que a política é suja, corrupta e nojenta. É normal vermos pessoas dizendo que vão anular seus votos e por ai vai. E não é fácil convencer um cidadão que pensa assim que a política é de fato uma coisa importante, afinal de contas é a nossa participação que pode dar um novo rumo s políticas públicas do nosso país.

Alguém disse certa vez que a prostituta, o menor abandonado, o político corrupto, o traficante e todos estes males sociais são frutos da ignorância política e da omissão de muitos cidadãos que jogam seu voto no lixo, achando que este tipo de protesto vai mudar o cenário em que vivemos.

Sei que os primeiros textos deste blog em sua maioria batem na mesma tecla e não quero tornar este espaço cansativo, mas é preciso reacender nos corações dos homens o desejo de pensar política de forma diferente.

A política precisa começar a acontecer na sua rua, que é um espaço democrático, onde várias pessoas de diferentes pontos de vista residem. Precisa passar pelo seu bairro, para que sejam cobradas as políticas públicas como transporte, limpeza, parques e centros de lazer para a comunidade. A participação dos moradores em associações e movimentos é essencial.

Quanto mais participamos dos pequenos movimentos que acontecem ao nosso redor, mais rápido sairemos deste analfabetismo político que nos cerca. Só assim conseguiremos construir um Brasil melhor!

Um comentário:

  1. Realmente vivemos em um país onde temos analfabetos, analfabits, analfabetos funcionais e analfabetos políticos. Diante deste quadro desanimador, só nos resta esperar que os poucos que tem uma visão acerca do assunto se conscientizem a fazer algo! Parabéns pelo texto!

    Cadu - Dom Vobiscum

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